Aprendendo com o Pai (Deus)
APRENDENDO COM O PAI
Lucas 15.11-32
Vivemos um momento em que
podemos afirmar, com base no que vemos, que a palavra do Senhor está se
cumprindo. Disse Jesus: E,
por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos (Mt 24.12).
E é exatamente isto que constatamos: o esfriamento do amor nas relações de
trabalho, no convívio familiar, nas relações sociais e, o que é pior, na
convivência dos irmãos na igreja, surgindo, então, a inimizade.
A parábola do Filho Pródigo fala da
rebeldia do filho contra o pai, dando destaque ao amor do pai - que não
simboliza outro senão o nosso Deus.
O
amor de Deus deve servir de base para o desenvolvimento do amor que devemos ao
nosso semelhante.
O Pai
está sempre nos ensinando.
Com
o Pai aprendemos a confiar que o mal não se perpetuará. O filho, que acabou
indo comer com os porcos, era esperado todo o tempo. O Pai não desistiu do seu
filho, como fazem muitos hoje, quando o filho vai para o mundo e fica
esquecido. Para ele não há mais esperança. Podemos confiar na transformação,
ainda que tudo pareça perdido.
Com o Pai aprendemos que gestos são importantes nos relacionamentos. Na
parábola vemos o pai correr, abraçar e beijar. O correr demonstra a iniciativa
para encontrar o outro; o abraço significa a proteção e o beijo está ligado ao
compromisso, aliança que fazemos uns com outros.
Com o Pai aprendemos a importância da reconciliação. Éramos inimigos de
Deus, sem paz e sem salvação, mas o Senhor nos reconciliou consigo em Cristo
Jesus.
Cultivar a inimizade é comprometer o futuro; é falta de sabedoria.
Aprendemos com o Pai? Coloquemos, então, em prática.
Rev. Mário Lopes
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