NEGANDO A SI MESMO


Mateus 16.21-28

            Se vamos morar no céu, como deve ser a nossa convivência na terra em meio a tantas diferenças, desatenção, impaciência? Enquanto estamos neste mundo, devemos buscar a paz, a harmonia, o amor. O apóstolo Paulo diz que não temos que buscar o nosso próprio interesse, mas o de outrem. Passamos a vida fazendo coisas com algum objetivo. E o que fazemos indica o que somos. O céu é para aquele que se converteu, que nasceu de novo. É para aquele que consegue negar a si mesmo para o bem do outro e a glória de Deus. Mas temos as nossas preferências, tendências, costumes.
            A palavra de Jesus é clara: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue” (v. 24). Isto foi dito depois de o Senhor repreender a Pedro, que demonstrou estar agindo na carne quando reprovou o Mestre supondo protege-lo. Nessa hora prevalecia o velho homem, e não o que “se renova de dia em dia” (2 Co 4.16). A exigência de renúncia se fez presente.
            João Batista ensinou que é conveniente que o Senhor Jesus cresça e que nós diminuamos, e isto só será possível se negarmos a nós mesmos. Do contrário, continuaremos a ser o que somos e não o que devíamos ser em Cristo. É necessário romper com o desejo de determinar o que fazer. É preciso, para o nosso próprio bem, que estejamos no centro da vontade de Deus, vivendo para a glória dele, como crentes autênticos.
Rev. Mário Lopes

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