Devocional 24.03.2013


JESUS È REI
Lucas 19.28-44

                No tempo de Jesus, as pessoas ilustres chegavam aos lugares transportadas em carruagem ou cavalos muito bem tratados e aparelhados. Não se cogitava transportar um rei no lombo de um jumento. Podemos dizer, ainda, que seria inconcebível que um menino que seria rei nascesse em uma estrebaria.
                O texto de Lucas 19.28-44 fala de Jesus entrando em Jerusalém e  sendo aclamado Rei.
                Aprendemos que Jesus, como nosso mediador, exerce ofício de profeta, sacerdote e rei. Aprendemos ainda que Jesus, como profeta, revela-nos a vontade de Deus; como sacerdote, oferece-se a si mesmo para reconciliar-nos com Deus e fazer contínua intercessão por nós; como rei, governa-nos e protege-nos, subjugando todos os seus e os nossos inimigos.
         Hoje é o domingo chamado de Domingo de Ramos. Relembra a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, poucos dias antes de sua Morte e Ressurreição. Este domingo é chamado assim porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão onde Jesus passava montado num jumento. Com folhas de palmeiras nas mãos, o povo o aclamava “Rei dos Judeus”, despertando nos sacerdotes e mestres da lei muita inveja, desconfiança, medo de perder o poder.
         O texto lido nos mostra uma cena que pode nos levar a pensar num povo que aclama Jesus como Rei cheio de alegria e esperança, pois precisava de um rei que promovesse a libertação do jugo romano.                                 
         Que rei é esse?
         Um Rei que usa algo que ninguém usaria para o fim que foi usado.         O dono do ouro e da prata chega para ser aclamado rei montado em um animal que não tinha a imponência de um animal próprio para um rei. Jesus vai contrariar costumes, tradições, etc. Ele é Senhor sobre tudo e sobre todos. Mas se revela um Rei Humilde. Há quem veja nesta cena de Jesus montado num animal de carga a ilustração de que o Senhor leva as nossas cargas.
         Um Rei que chorou. Interrogado por Pilatos, governador romano da Judeia, sobre o que fizera, “Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui” (Jo 18.36). Foi este entendimento que faltou sobre Jesus, que foi visto como alguém que resolveria os problemas do povo de Israel que estava cativo.
         As lágrimas de Jesus são derramadas por causa da incredulidade do povo. Este choro reflete a mansidão do Senhor que domina pelo amor. 
         Jesus é o único que pode nos governar promovendo o nosso bem estar físico e espiritual. Devemos permitir que ele conduza os nossos passos.     
                  Rev. Mário Lopes 

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